Antes de contar nossa maravilhosa experiência com o corpo de bombeiros canadense, quero agradecer a Ana Célia pela correção que fez em relação ao meu post anterior: Hydro = energia elétrica e não água quente. São essas as colaborações que fazem dos blogs tão úteis para todos nós! Obrigada.
Outros recadinhos rápidos:
Marcel, não pegamos o microondas pois já havíamos comprado, mas estamos atrás de um liquidificador..rs..rs..;
Isabel, depois vou fazer um post apenas sobre o programa N.O.W;
Déa, que bom que está tudo dando certo com vocês. Quem sabe um dia vamos até aí visitá-los;
Todos vocês, muito obrigada pelos post e e-mails.
Então vamos a nossa primeira experiência canadense com alarme de incêndio.
Alguns tantos anos atrás minha mãe veio conhecer o Canadá e ficou hospedada no Holyday Inn aqui em Toronto e voltou traumatizada para o Brasil. No meio da madrugada o alarme de incêndio tocou e as pessoas (maioria turista e sem treinamento para emergências) saíram correndo dos seus quartos e atropelando umas as outras pelas escadas. Minha mãe desceu 14 andares de pijamas e quando chegou no térreo ficou sabendo que era um alarme falso.
Até hoje minha mãe não gosta de andares altos nos prédios (para morar) e quando fica em Hoteis a primeira coisa que faz é verificar as saídas de emergências.
Nem imagina minha mãezinha que ontem o alarme do nosso prédio disparou as 11:30 da noite. Como eu estava exausta eu fui dormir mais cedo, as 11:30 eu já estava no décimo sono. Quando de repente aquela sirene mega alta começa a tocar. Eu totalmente sonada peguei o celular para desligar o alarme achando que já era cedo. O Rô, maridão, só sabia rir!
- Nanny, não é o celular! É o alarme de incêndio! Falou assim: Emergency, emergency, nesse "speaker" aí na parede!
- É mesmo? E o que a gente faz?
- Sei lá!
Abrimos a porta e não vimos uma alma nos corredores!
-Será que é um treinamento? (eu perguntei...ainda sonada no último grau!)
-Treinamento? A essa hora? Nanny, o treinamento foi semana passada, lembra? Acorda! Coloca uma roupa e vamos descer!
Lá foi a atrapalhada Nanny com um casaco comprido, calça jeans e chinelos Havaianas e seu respectivo marido de calça jeans, tenis e camiseta procurar a saída de emergência. O mais engraçado é que só fomos olhar o mapa do andar quando a emergência aconteceu (ainda mais eu que sempre zoeie com minha mãe da mania de saber onde é a saída de emergência!) e não tinha uma viva (nem morta, tá?!) alma nos corredores. Quando chegamos até as escadas foi que encontramos uma monte de gente descendo, civilizadamente pelas escadas. Num silêncio de dar medo! Saímos na lateral do prédio e não no shopping como imaginou o Rô.
Eu com frio nos pés e ele com frios nas mãos e braços, ficamos mais alguns minutos em frente ao prédio elogiando a rapidez dos 3 carros de bombeiros fazendo aquele barulho todo, com aqueles heróis (eu adoro bombeiros) carregando um milhão de ferramentas, seguindo sem medo algum prédio adentro...para logo em seguida dizer que tudo não passou de um falso alarme!
Mas olha a cena: gente tirando foto, com flash, da varanda! (o alarme ainda ligado e a voz no "speaker" gritando: emergency)- esses fulanos tirando fotos não estavam nem aí, né?! Ou já sabiam que não tinha incêndio algum?!
Uma senhora com 2 cães enormes, um branco e um preto, e um pijama de matar de desgosto qualquer pessoa mesmo que pouco entendida em moda.
A mocinha que colocou seu cachorrinho na malinha e o carregou escada abaixo. Ficou sentada, quietinha até ter permissão para subir novamente.
Dois caras salvaram seus notebooks! Estavam agarrados neles! -Muito certo, eu pensei!
Essa experiência fez com que eu e o Rô tomassemos algumas providências:
- Nossos passaportes, cartões de crédito e documentos importantes estão juntos e de fácil acesso para nós;
- O Notebook já fica na malinha dele para ser carregado;
- Já olhamos o mapa do prédio para fuga em caso de emergência (viu mãe?!);
- Da próxima vez eu coloco um tenis. Nada pior que uma emergência de Havaianas!;
- Vamos dormir sempre arrumadinhos...pijamas na moda, né gente?! Nunca se sabe?!
8 comentários:
Nanny,
Aqui no prédio vira e mexe acontece a mesma coisa. Mas antes de descer, ligamos a TV. O ultimo canal da TV mostra o circuito de cameras do predio (veja se o seu é assim tb).. Entào se vemos movimentaçào lá embaixo descemos, senão ficamos aqui em cima mesmo só monitorando o corredor.. Estamos aqui há 1 ano, este alarme já tocou mais de 10 vezes e NUNCA foi fogo de verdade.
O condomínio deveria identificar o em qual apartamento foi acionado o alarme, anunciando pelos loudspeakers que "Este alarme falso foi patrocinado pelo morado do apartamento 13", certamente a popularidade do morador vai aumentar...1 rs.
Bricadeira a parte, pode ser incomodo, mas é extremamente importante, já participei de 2 incendios, ambos no meu apartamento, e a experiencia é péssima.
Se eu souber de um liquificador eu aviso.
Boa semana para voces.
Não reparem na falta de acentuação, algumas palavras os acentos não funcionam.
Marcel/SP
Oi, Nanny..
tambem acabbei de chegar e sempre acompanho seu blog..
Vou comecar o NOW na proxima turma e adoraria saber o que vc ta achando.. Ta valendo a pena? Vc recomendaria?
Obrigada!!!
Bjs e boa sorte..
Andrea
atag@mail.com
Oi Andrea, que turma? Do dia 09 de abril?
Onde vc vai fazer o NOW?
Eu inicio na próxima turma tb. Será que seremos colegas?
Eh nessa turma mesmo!!! Vou fazer lah naquela escola que fica na Christie station...
Que legal, se vc for fazer lah iremos nos conhecer!!
Bjs!!
Oi Nanny, adorei o post! Fiquei imaginando a cena e rindo aqui sozinha! =)
Abraços
Ola Nanny, estou em processo de migração , gostaria de saber se vocês deram entrada no processo com Trabalho Garantido ai ????
Outra coisa, meu ingles é mediano ... gostaria de Saber se é obrigatorio ter o IELTS ????
Pois a empresa não solicitou e disse que o prazo para saida do visto é de 3 a 6 meses ... será que isto esta correto ????
Obrigado.
Oi Gabriel,
não entendi bem sua colocação, vc está dando entrada no processo federal skilled worker?
Se for isso o processo está durando de 12 a 16 meses e o IELTS é obrigatório.
Qto ao emprego, não, nós não tinhamos nada garantido quando saímos do Brasil.
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